MEUS PARCEIROS

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O VALOR DA MÃE


“Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.” (Ef 6.2-3)


Conta-se que o presidente americano Abraham Lincoln tenha afirmado: “Tudo o que sou e espero ser devo a minha mãe”. Você sabe calcular o valor de uma mãe ou da sua mãe? Quem já perdeu a sua sabe o quanto ela faz falta. Mas nem todos que ainda a tem viva sabem valorizá-la. Não é dando um presente, um abraço, um beijo uma vez por ano que os filhos valorizam suficiente suas mães.

Muitos são os relatos de mulheres que enfrentaram diversos desafios em função da maternidade. Encontramos na Bíblia algumas que se arriscaram para serem mães. Joquebede agiu com fé e esperança para preservar a vida de seu filho Moisés, que viria a ser um grande líder de Israel. Ana creu no Senhor e teve coragem para consagrar o seu filho Samuel,como prometera, levando-a a ser um grande juiz e profeta. Maria enfrentou a desconfiança de José seu esposo, e de toda a sociedade para gerar e educar Jesus, que veio a ser o salvador de toda a humanidade.

A história registra a influência de várias mães na vida de grandes líderes da igreja cristã. Agostinho se converteu através das orações persistentes de sua mãe Mônica. John Wesley foi usado por Deus para transformar a Inglaterra de seu tempo, porque sua mãe levava todos os filhos à igreja. Hudson Taylor, o missionário que dedicou sua vida para anunciar o evangelho aos chineses, foi dedicado a Deus por sua mãe ao nascer. Assim como estes, muitos outros seguiram o caminho de fé por influência de suas mães.

Precisamos aprender a valorizar estas mulheres. Elas não são perfeitas. Comentem erros como qualquer um de nós. Mas tiveram a coragem de assumir o compromisso da maternidade. Algumas abandonaram uma carreira promissora para se dedicar aos filhos. Outras exercem o papel de pai e mãe ao mesmo tempo. Muitas se dividem entre o trabalho profissional e o papel de mãe. Independente da história de cada uma, da condição social ou econômica, essas mulheres assumiram o compromisso de orar por seus filhos e encaminhá-los a uma vida cidadã e responsável.

As mulheres que tiveram a coragem de assumir a maternidade merecem todo o nosso respeito, amor e valor. Os filhos que recebem influência espiritual dessas mulheres devem honrá-las, não apenas no Dia das Mães, mas em todos os dias do ano.

Parabéns Mães! Recebam toda a sabedoria do alto para serem mães segundo o coração de Deus.

Soli Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz

quarta-feira, 1 de maio de 2013

TRABALHO: COOPERAÇÃO COM DEUS


 “Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”. (Gênesis 2.15)

Maio, tradicionalmente dedicado à família, tem no primeiro dia um feriado mundial! É o Dia do Trabalhador! Festa com diversas atrações musicais no Brasil e em outros lugares do planeta manifestações, protestos contra a economia que arrocha os salários. Esse dia foi definido com o Dia Interacional do Trabalho em 1889, na Segunda Internacional Socialista reunida em Paris para marcar a luta pela redução da jornada de trabalho de 16 pra 8 horas. Muitos trabalhadores morreram em confronto com a polícia até que a jornada de 8 horas fosse reconhecida.

Às vezes esquecemos que o mundo, tal como o conhecemos hoje, não foi sempre assim. Esquecemos que cada direito que hoje usufruímos foram conquistados heroicamente. São conquistas que exigiram das gerações passadas muito sangue, suor e lágrimas. Os direitos e deveres que hoje regem as relações de trabalho no Brasil, e em boa parte do mundo, foram conquistados arduamente pela classe trabalhadora ao longo dos séculos.

Como cristãos precisamos de uma visão equilibrada sobre o trabalho. Muitos encaram sua atividade profissional como algo doloroso, penoso e necessário apenas para garantir a sobrevivência. Devemos, no entanto, ver o trabalho como cooperação com Deus, como ensina o falecido teólogo John Stott. Observando atentamente o relato bíblico sobre a criação, percebemos que Deus coloca o homem que ele havia criado para cuidar do jardim que plantara. Deus poderia cuidar do jardim sozinho, afinal foi ele quem o plantou. No entanto Deus se humilha para precisar da cooperação de Adão.

O trabalho torna-se penoso com a entrada do pecado. O egoísmo é que leva o homem a explorar o trabalho do seu próximo, pagando salários injustos, e negando direitos conquistados arduamente. Mas o trabalho é benção e não maldição. Deus nos convida a partilharmos do seu trabalho de implantação do Reino de Deus. Quando entendemos que estamos cooperando com Deus, o nosso trabalho passa a ser um privilégio.

Portanto, precisamos como Igreja de Jesus Cristo, agradecer a Deus pela oportunidade de cooperar com ele através do nosso trabalho e interceder para que a relações trabalhistas sejam cada vez mais justas. Também devemos agradecer a Deus pela família e interceder para que elas sejam alicerçadas nos valores do Reino de Deus propiciando as novas gerações condições de sempre buscarem melhores condições de vida e de trabalho digno.

Solo Dio Gloria
Rev. Ezequiel Luz