MEUS PARCEIROS

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

QUE NÃO HAJA DIVISÕES

“Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer” (1Co 1.10).

O discurso de posse do presidente Barack Obama durou 18 minutos e 10 segundos. Ele foi prático, ousado, transmitiu realismo e também esperança. Entre outras coisas ele afirmou: “Sabemos que nossa herança multicultural é uma força, não uma fraqueza”. Esta frase é sintomática, pois revela o desejo do novo presidente de unir os americanos, divididos por questões raciais, culturais, sócio-econômicas, ideológicas e políticas. As diferenças são as marcas de força de um povo que caminham juntos. A unidade, apesar das diferenças, demonstra que a pessoa humana é o foco e que está acima da cor da pele, da ideologia, da religião ou da política.

Sabemos que as divisões entre seres humanos sempre foram problemáticas em qualquer agrupamento social. A igreja não é imune a esse mal e também enfrenta a tendência de separar as pessoas rotulando-as. Em Corinto, a igreja se dividia em grupos que se consideravam de Paulo, outros de Apolo, outros de Pedro e ainda outros de Jesus Cristo. Essas divisões dentro da igreja provocavam, para tristeza do apóstolo Paulo, um grande estrago, pois manchavam o testemunho da comunidade na sociedade.

Em nossos dias as divisões da igreja são nítidas e muitas delas absurdas. As motivações para sair de uma determinada comunidade e formar outra, na maioria dos casos, são insignificantes. As divisões são conseqüências do pecado que habita o ser humano (1Co 3.1-4 e Gl 5.20). Alguns, por possuírem algumas diferenças, se julgam superiores. Com base em característica comum se agrupam. Assim dentro de uma mesma denominação encontramos os tradicionais, os avivados, os reformados, os carismáticos, os liberais, os pentecostais, os modernistas e outros. Por esta razão a mensagem de Paulo é contundente, atualíssima e não deixa nenhuma dúvida. Na presença de Cristo, o Salvador, não há divisões ou facções.

Quando sinceramente olhamos para cruz e entendemos que Cristo morreu por todos nós, pagando todos os nossos e pecados e salvando-nos, percebemos que todos são iguais, não importando a posição social, doutrinária, ideológica, cor ou raça. Diante da cruz de Cristo fica evidente que não há sentido nas divisões e facções. Portanto caro leitor e cara leitora, em Cristo somos plenamente unidos num só pensamento e numa só intenção: a salvação do homem todo. As nossas diferenças são a nossa força. Por meio delas podemos testemunhar a grandiosidade da graça e do amor de Deus pelo ser humano. Apenas precisamos de coragem para destruir os muros que nos separam e construir pontes para a realização da Missão de Deus no mundo. Que assim seja!

Soli Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

LUTERANOS REITERAM APOIO AO CESSAR-FOGO EM GAZA

A Federação Luterana Mundial (FLM) reiterou seu compromisso com uma visão de paz para israelenses e palestinos, pedindo urgência na cessação imediata das hostilidades do exército israelense em Gaza e dos ataques de mísseis do Hamas no sul de Israel.

Antonio Carlos Ribeiro, Genebra, sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O secretário-geral da FLM, pastor Ishmael Noko, disse que “a atual matança e destruição não afiançará a paz para israelenses e palestinos. Só plantará as sementes para mais conflito, marginalizando os pacificadores, criando desespero, enquanto promove a radicalização e fortalece o apelo à violência”. Apontando para o impacto da pressão israelense à população de civil de Gaza durante o cessar-fogo de seis meses, Noko observou que o bloqueio “impôs sofrimento severo a toda a população civil de Gaza, enquanto nutria desespero e raiva, em lugar de promover uma atmosfera para negociações e paz”. O líder luterano acrescentou que os ataques do Hamas e outras organizações militantes “são condenados pela FLM como resposta inaceitável, que ameaça as vidas da população civil”. Conquanto Israel tenha obrigação de proteger seu povo e território, suas operações militares “são desproporcionais à ameaça atual e já resultaram num número intolerável de mortes de civis e danos”.O secretário-geral expressou séria preocupação com a situação humanitária crítica na Faixa de Gaza, com as pessoas tendo dificuldade de sobreviver ao conflito “sem eletricidade, materiais médicos, ou comida suficiente ou água.” Noko observou ainda que a raiz teológica da tensão no Oriente Médio é “a interpretação da promessa de Deus para Abraão e as compreensões discrepantes a respeito de quem pode reivindicar legitimidade, em base apenas legal, classificando-a como um equívoco no coração do conflito, que só pode ser solucionado por diálogo e reconciliação para todos os seus filhos,” afiançou.Ele criticou as visões míopes de ganhos políticos e as exibições de poder armado, em lugar da procura difícil pela paz, declarando que esta postura é uma traição dos povos israelense e palestino à espera de um futuro pacífico. E convidou as igrejas-membros da FLM a orar pela paz, defender a justiça e levar essas preocupações a líderes políticos. “Sem uma paz justa na Terra Santa, não pode haver nenhuma paz verdadeira ou sustentável para qualquer um de nós”, concluiu.
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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC) Informações e análises sobre a realidade sócio-eclesial, de desenvolvimento e direitos humanos na América Latina e outras regiões do mundo.
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BISPOS NORTE-AMERICANOS VISITAM FAIXA DE GAZA

Delegação de bispos das igrejas luteranas dos Estados Unidos e do Canadá visita, de 6 a 13 de janeiro, a Faixa de Gaza, apesar das ações militares de israelenses na Palestina e das bombas lançadas por milicianos do Hamas sobre o sul de Israel.

ALC/LWI, Amman, quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A delegação é encabeçada pelo bispo presidente da Igreja Evangélica Luterana da América (Elca), Mark S. Hanson, que também é o presidente da Federação Luterana Mundial (FLM), e pela bispa Susan C. Johnson, da Igreja Evangélica Luterana do Canadá.
A viagem estava programa há mais tempo, antes do início das ações militares e, apesar dos perigos e dificuldades na região, bispos norte-americanos decidiram manter a visita, com o propósito de manifestar solidariedade, conhecer melhor a realidade do Oriente Médio e se empenhar pela paz.
“Este é um momento trágico, mas também propício” para visitar a parceira e anfitriã do grupo norte-americano, a Igreja Evangélica Luterana da Jordânia e da Terra Santa. “A chuva de bombas sobre a Faixa de Gaza colocará ante os olhos deles os desafios para se viver na Terra Santa”, afirmou o bispo vice-presidente da igreja luterana local, Munib A. Younan.
Nesse momento crítico a presença dos bispos norte-americanos na região pode ser “uma fonte de consolo aos nossos parceiros”, definiu o presidente da FLM, Mark Hanson.
Uma delegação menor, de sete bispos, chegou a Amã, na Jordânia, no dia 3 de janeiro, onde manteve contato com lideranças políticas e religiosas. Na terça-feira, 6, essa delegação encontrou-se com outros 29 bispos das duas igrejas, em Jerusalém.
Até a próxima terça, 13, bispos e bispas norte-americanos manterão conversações com líderes religiosos, da sociedade civil e políticos de Israel e da Faixa de Gaza.
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COMUNICADO DE LA IGLESIA EVANGÉLICA ESPAÑOLA

La Comisión Permanente de la Iglesia Evangélica Española ante los dramáticos acontecimientos que se están desarrollando en la franja de Gaza desde el pasado 27 de diciembre de 2008 y coincidiendo con la Alianza Reformada Mundial, declara:

Que todas las partes envueltas en el conflicto armado en esa zona de nuestro mundo deben cesar de manera inmediata las hostilidades.
Que ninguna violencia es aceptable y que ningún estado, ideología o religión pueden justificar, despreciando la santidad de la vida, el derramamiento de sangre inocente en nombre de sus pretensiones hegemónicas.
Que tanto los grupos enfrentados como la comunidad internacional deben propiciar en un atmósfera de paz, diálogo y respeto el derecho a la autodeterminación tanto de la población palestina como de la israelí.
Que toda la sangre derramada en la llamada “Tierra Santa” durante 60 años nos interpela y nos exige que demos una oportunidad a la paz, la justicia y la convivencia entre palestinos e israelíes.
Por otra parte deseamos puntualizar que:
En ningún momento obviamos otros conflictos armados que, por unos motivos u otros, están causando también millares de víctimas y de los que los medios de información no se hacen eco.
Por ello, y a luz de la tragedia que está ocurriendo en Oriente Medio:
Instamos a las comunidades que conforman nuestra Iglesia Evangélica Española, así como al resto de nuestros hermanos y hermanas cristianos de otras tradiciones, a que oren en sus cultos dominicales y actúen a favor del cese de la violencia en nuestro planeta.

Comisión Permanente de la Iglesia Evangélica Española.
8 de enero de 2009
ORACIÓN

Señor, ocurren cosas en nuestro mundo que no entendemos y que nos superan.
No entendemos que seres humanos, hechos con el mismo barro y siendo portadores de tu imagen, nos masacremos los unos a los otros.
Por ello te pedimos que pongas sentido común, misericordia y perdón entre las partes enfrentadas en conflictos violentos.
Te suplicamos que pongas tu mano misericordiosa y justa en las personas, sean israelíes o palestinas, que tienen la capacidad de poner fin al conflicto en Oriente Medio, para que recapaciten y se sienten alrededor de la mesa de la paz.
También te rogamos que, a través de tu Espíritu, nos insufles fuerzas para ser mediadores y obradores de la paz y la justicia en medio de nuestras sociedades.
Deseamos que tu reino venga, que venga pronto, y que instaure esa nueva sociedad donde reine la justicia, la misericordia, el perdón y la fraternidad entre todos los seres humanos.
Amén

IGREJAS PEDEM INTERVENÇÃO DIPLOMÁTICA NA FAIXA DE GAZA

Ao condenar bombardeios na Faixa de Gaza, uma das áreas mais densamente povoadas do planeta, com 1,5 milhão de habitantes, o secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Samuel Kobia, conclamou governos da região e de fora a prover proteção aos que correm riscos nos dois lados da fronteira.

ALC, segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A punição coletiva contra um país vizinho é ilegal e não tem lugar na construção da paz, declarou Kobia, chamando os governos de Israel e do Hamas a respeitarem direitos humanos e humanitários. As agressões precisam parar imediatamente, agregou.Kobia lembrou manifestação do Comitê Central do CMI, reunido em fevereiro de 2008 em Genebra, condenando a punição coletiva dos moradores da Faixa de Gaza, assim como os ataques contra civis em e ao redor de Gaza.No período de celebrações pelo nascimento do Príncipe da Paz, “as notícias que nos vêm da ‘terra santa’ não são bênçãos, mas de bombardeios aéreos, de guerra, de morte e de milhares de feridos”, diz a manifestação do Conselho Latino-Americano de Igrejas (Clai), reportando-se à ofensiva militar aérea iniciada em 27 de dezembro, em Gaza.A ação militar israelense, uma resposta aos ataques do Hamas contra cidades do sul de Israel, “causou o maior número de vítimas mortais desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967”, arrola o secretário-geral interino do Clai, pastor Nilton Giese. Mais de 400 pessoas, boa parte civis, morreram na Faixa de Gaza e outras duas mil ficaram feridas, vitimadas pelos ataques.Em carta remetida ao presidente do 63. período de sessões da Assembléia Geral das Nações Unidas, padre Miguel d’Escoto Brockmann, Giese assinala que o Clai, como igrejas na América Latina e no Caribe, pede a intervenção da ONU na região, para que consiga introduzir algum tipo de intervenção diplomática que seja aceita pelos dois lado em conflito.O secretário-geral do CMI destaca que as orações das igrejas filiadas ao organismo ecumênico internacional pedem que o novo ano traga nova coragem, novas lideranças e novos compromissos para o difícil trabalho de construção da paz no Oriente Médio. Nota da assessoria de imprensa da embaixada israelense no Brasil enfatiza que Israel não tem a intenção de reassumir o controle da Faixa de Gaza, mas quer, com a expansão da operação militar no dia 3 de janeiro, fazendo incursões também por terra para tentar controlar as rampas principais de lançamento de foguetes que operam na área, “atingir os objetivos de destruir a infra-estrutura terrorista e garantir a segurança de Israel”.
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