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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

DIA DA REFORMA

“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé” (Rm 1.16, 17)

A Bíblia conta toda a história de Israel, a vida de Cristo e termina com os primeiros passos da Igreja Apostólica. A partir daí, para sabermos o que aconteceu, temos que recorrer à história. Com este recurso descobrimos que a Igreja passou por várias fases. Inicialmente, ela cresceu em meio, às perseguições e provocações do império Romano. No século IV o imperador Constantino se “converteu” e aderiu à nova religião. Com isso, a igreja passou rapidamente de perseguida a protegida; de pobre a muito rica; de minoritária a majoritária.

Com o correr dos séculos as doutrinas da Igreja e práticas originais foram se modificando e se afastando sensivelmente da Bíblia. Muitas vozes se levantaram para clamar por uma “reforma” na Igreja. Todavia, eram sufocadas ou esquecidas. Foi somente no século XVI que ela veio acontecer.

Tradicionalmente, 3l de Outubro de 1517 é aceita como a data do nascimento do movimento reformador. Foi nesse dia que Martinho Lutero afixou as noventa e cinco teses nas portas da Catedral de Wittemberg. Eram afirmações contra a indulgência, documento vendido pela Igreja garantindo o perdão dos pecados e um lote no céu.

Havia muito tempo que Lutero estava preocupado com o problema da salvação. Durante anos seguidos, ele vinha estudando a Bíblia. Descobrira, ao estudar a carta de Paulo aos Romanos, que a salvação é através da fé em Jesus Cristo. A partir daí não era possível mais aceitar a venda das indulgências.

Certamente Lutero não tinha condições de prever o resultado de suas teses. Mas o fato é que, em pouco tempo, o movimento reformador percorria toda a Alemanha e atingia a outros países da Europa. Da Europa ele foi para a América do Norte e de lá veio para o Brasil.

Portanto nesta semana é imprescindível que louvemos a Deus por este movimento que colocou a Igreja de volta na sua rota original. E se houver necessidade de uma nova reforma, que Deus nos dê coragem de assumi-la. Amém!


Soli Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz

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