MEUS PARCEIROS

quinta-feira, 10 de julho de 2008

AMIZADE E COMUNHÃO

“Por isso Tiago, Pedro e João, que eram considerados os líderes da igreja, reconheceram que Deus me tinha dado essa tarefa especial. E, como sinal de que éramos todos companheiros, eles deram a mim e a Barnabé um aperto de mãos.” (Gl 2.9 NTLH)

Certo comerciante foi passar um fim-de-semana na casa de campo de um amigo. Ao descer para o andar térreo pela manhã, para tomar a sua primeira refeição, encontrou-se com o filhinho do seu anfitrião, com quem brincara na véspera, fazendo divertidos números de mágicas. O garoto tomando a mão do hospede e olhando sorridente para seu rosto, fez-lhe a seguinte confidência: “Sabe, você agora é meu amigo; ontem à noite o seu nome foi incluído na minha oração!”.
Como é que você demonstra amizade a alguém? O menino de nossa história descobriu uma maneira. Incluir o hospede de sua casa em suas orações. Isto porque houve entre os dois uma gostosa comunhão que deu inicio a uma amizade. Na Igreja você tem comunhão forte com alguém? Comunhão que o leve a incluí-lo em suas orações? Alguém que é seu amigo, com quem você tem um relacionamento saudável, íntimo e pessoal?

Quando esteve aqui, Jesus viveu uma comunhão fraterna com os doze discípulos. Mas manteve com apenas três (Pedro, Tiago e João), uma comunhão no sentido de amizade, de relacionamento íntimo e pessoal. Também o apóstolo Paulo afirma que “Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas”, estenderam a ele e a Barnabé “a destra da comunhão”. (Gl 2.9). Isto é, os três mais importantes líderes da igreja estavam estendendo ao mais novo líder à mão direita. O aperto de mãos entre eles selava o companheirismo, a amizade, a comunhão intima e pessoal que passariam a desfrutar.
Portanto devemos, sim, ter comunhão com todos os irmãos. Esta é a comunhão fraterna. A mesma que temos com os irmãos daqui de Dourados, de São Paulo, Rio de Janeiro, com os irmãos da Argentina, Estados Unidos, Rússia, Japão, etc. Mas devemos, especialmente, construir relacionamentos mais profundos que gere uma comunhão íntima, pessoal e amigável. Esse tipo de comunhão se dá com um grupo bem menor de irmãos.



Soli Deo Gloria!
Rev. Ezequiel Luz

Nenhum comentário: