MEUS PARCEIROS

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

É BOM ESTARMOS AQUI!

“Então, Pedro, tomando a palavra, disse: Mestre, bom é estarmos aqui e que façamos três tendas: uma será tua, outra, para Moisés, e outra, para Elias” (Mc 9.5).


“Ah! Se eu pudesse ficaria neste lugar para sempre”, disse minha esposa quando estávamos arrumando as malas. A tensão da cerimônia de casamento cessou. A agitação da festa ficou para trás. Agora a viagem da lua-de-mel estava terminando. Voltaríamos para o dia-a-dia, para rotina, para nossos afazeres e toda a mordomia oferecida pelo hotel ficaria só na lembrança. Como seria bom se pudéssemos eternizar certos momentos da nossa existência. Esta tentação todos nós enfrentamos porque não percebemos que cada experiência é única.

O texto bíblico acima faz parte da narrativa de Marcos sobre a Transfiguração do Senhor ocorrida em um monte alto. Longe da multidão, e na intimidade de Pedro, Tiago e João, a aparência de Jesus se transforma. Sua roupa fica “muito branca e brilhante mais do que qualquer lavadeira seria capaz de deixar”. Além disso, aparece entre eles Moisés e Elias. No calor dessa experiência sublime Pedro sugere que aquele momento fosse eternizado. “Mestre, como é bom estarmos aqui! Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias”. Mas uma nuvem os envolve e dela sai uma voz dizendo: “Este é o meu Filho querido. Escutem o que ele diz!”. Então tudo volta ao normal. Eles descem do monte e Jesus pede que aquela experiência seja mantida em segredo até depois da sua ressurreição.

A mesma situação pode acontecer com cada um de nós. Participamos de um culto abençoado, maravilhoso e queremos ficar ali, desfrutando do êxtase. Em outras palavras queremos institucionalizar aquele momento para que ele possa ser repetido. Precisamos da experiência de estar com Jesus no monte. Não há nada de errado com isso. O problema é querer perpetuar esses momentos. Precisamos também descer do monte e ir para o vale. No vale estão as pessoas necessitadas, escravizadas, paralisadas e que precisam de nossa ajuda.

Hoje, enquanto desfrutamos do dia da Transfiguração do Senhor, muitas pessoas se transformam para dar vazão aos seus instintos carnais. Assim transformam suas vidas em uma bagunça de carnaval. Nossa ação, não deve ser a de perpetuar nossa experiência espiritual, mas sim de usar o poder que dela recebemos para proclamar libertação aos que são escravizados pela folia do carnaval.

Rev. Ezequiel Luz

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

CREDIBILIDADE DAS INSTITUIÇÕES

Um dos efeitos da crise política e ética instalada no Brasil é a perda da credibilidade das instituições perante a opinião publica. Nos últimos anos, nenhum dos três poderes esteve imune aos escândalos políticos. Uma pesquisa encomendada pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) e realizada pela Universidade de Brasília (UnB) e pela empresa Opinião Consultoria, constatou que a maioria dos brasileiros (81,9%) não confia na classe política. O índice alto de descrença também se repete em relação à Câmara dos Deputados (83,1%), ao Senado Federal (80,7%) e aos partidos políticos (75,9%).

Segundo a Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), a Nicarágua, no final de 2007, realizou uma pesquisa semelhante envolvendo também as igrejas cristãs. O resultado “mostrou que as igrejas, tanto católica, com 62,4%, e as evangélicas, com 51%, gozam da maior confiança da opinião publica, muito acima dos poderes do Estado, que foram reprovados pela população”.

Se essa mesma pesquisa fosse feita no Brasil qual seria o resultado? Infelizmente vários escândalos, evolvendo tanto igrejas como lideres cristãos, estamparam as páginas da imprensa brasileira no últimos anos. Será que a credibilidade das instituições cristãs (católica, protestante e evangélica) foi abalada?

Gostaria muito de saber sua opinião. Você pode deixar um comentário, clicando no botão abaixo e ou responder a nossa enquete ao lado.

Obrigado,

Rev. Ezequiel Luz

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O BIG BROTHER E A VIDA CRISTÃ

“Por estarem unidos com Cristo Jesus, vocês foram enriquecidos em tudo, tanto no dom de anunciar o evangelho como no dom da sabedoria espiritual”. (1Co 1.4,5 NTLH).


A Rede Globo brinda o grande público com mais um Big Brother. Oitava edição! São oito anos de embrutecimento intelectual do povo brasileiro proporcionado pela “Vênus Platinada”. Ela se aproveita da baixa qualidade da educação brasileira para repassar o lixo cultural importado. E os participantes, se valem de atributos físicos, da falta de caráter e de valores para conseguir vencer e abocanhar o prêmio de um milhão de reais. São atitudes que marcam o tempo em que vivemos. Somos valorizados pelo sucesso, pelo exterior, pelos bens que conseguimos adquirir. Não somos valorizados pelo que somos. Para a nossa época é importante o ter, não importa como você consegue.


Quão diferente é o cristianismo. Paulo, escrevendo a igreja de Corinto, agradece a Deus pela graça concedida a eles. E diz mais ainda: que eles foram enriquecidos com o privilégio de anunciar o evangelho e com o dom da sabedoria espiritual. Duas coisas são ressaltadas por Paulo. O diálogo com as pessoas (anunciar o evangelho) está relacionado com o diálogo com Deus (sabedoria espiritual). João ensina o mesmo em 1ª João 4.20. “Se alguém diz: “Eu amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê. Quem está aberto para o relacionamento com Deus deve também estar aberto para o relacionamento com o próximo. Isso tem sérias implicações para o testemunho da Igreja.


Como é bom quando somos valorizados. Quando alguém reconhece que somos enriquecidos espiritualmente. Portanto, devemos fazer o mesmo. Olhar para nosso próximo, seja ele irmão na fé ou não, e valorizar suas qualidades. Nada de implicâncias, intolerâncias, azedumes, rejeição. No Big Brother, os participantes são levados a desconsiderar, a eliminar o outro. Na Igreja somos estimulados pela palavra de Deus a considerar, a respeitar, a incluir o outro. Para isso é que somos enriquecidos em tudo. Amém!


Rev. Ezequiel Luz

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

IGREJA VALDENSE CELEBRA 150 ANOS DE FÉ E SERVIÇO NO RIO DA PRATA

Este ano os Valdenses comemoram 150 anos de presença na Região do Rio da Prata. A IPI do Brasil tem uma parceria firmada com a Igreja Valdense do Rio da Prata. Na Agenda 2008, publicada pela Pendão Real, um texto, sucinto e muito bem escrito, abre o mês de janeiro relatando a origem e o legado dos valdenses.
Para colaborar com a divulgação de informações sobre essa importante igreja “post” aqui no “ClickLuz” uma noticia da agencia ALC.

URUGUAI-ARGENTINA
Igreja Valdense celebra 150 anos de fé e serviço no Rio da Prata

BUENOS AIRES, 11 de janeiro (ALC) - A Igreja Evangélica Valdense do Rio da Prata celebrará e recordará, em 2008, os 150 anos de presença em terras uruguaias e argentinas. As primeiras famílias de imigrantes provenientes do Piamonte, na Itália, membros da Igreja Evangélica Valdense, estabeleceram-se na região de La Paz, no departamento de Colônia. Chegaram outas levas, que se espalharam pelos dois países.

Os valdenses surgiram no século XII, no sul de França, como um movimento cristão que procurava a autenticidade do Evangelho através da pregação itinerante, o que lhes custou a separação da Igreja Católica Romana. Disseminaram-se pela Europa, sendo duramente perseguidos na França e na Itália, instalando-se com maior concentração nos vales alpinos de Piamonte, norte da Itália.

Conta a história que um homem, denominado pela tradição Valdo, comerciante de Lyon, converteu-se ao Evangelho por volta de 1174. Ele decidiu traduzir parte da Bíblia para a linguagem popular e começou a pregá-la ao povo sem ser sacerdote. Ao mesmo tempo, renunciou a sua atividade e aos bens, que repartiu entre os pobres. Valdo não deixou nada escrito, nem regras, nem ordens, limitando-se a viver a fé.

Esses "valdenses" eram leigos católicos que reivindicavam o direito de pregar o evangelho sem serem sacerdotes. Por isso, foram excomungados em 1184, começando a partir dali um tempo de perseguições, roubos, torturas, julgamentos, execuções e massacres. Para escapar de um extermínio total, refugiaram-se em uma zona montanhosa dos Alpes, conhecida até hoje como “vales Valdenses”.

Aderiram à Reforma Protestante em um Sínodo (assembléia), em 1532, deixando de ser movimento para transformar-se em Igreja Valdense. A partir deste momento construíram templos e aperfeiçoaram a teologia, sem deixar de sofrer perseguições. Esta situação perdurou até 1848, data da proclamação do edital de Emancipação, através do qual os valdenses acedem aos mesmos direitos civis e políticos de seus concidadãos. Esta nova situação permitiu, entre outros fatos importantes, a possibilidade de emigrarem, considerando as dificuldades econômicas ocasionadas pela superpopulação dos vales e os anos de colheita ruim.

Nestas condições, chegaram ao Rio da Prata em grupos, a partir de 1858, com o desejo de trabalho e a vontade de manter e estimular a formação cultural em um novo meio. Cedo vieram os pastores e os professores das novas gerações, que serão numerosas.

A Igreja Valdense foi se organizando e seguiu sendo uma só, representada num único Sínodo, que se reúne em duas sessões: Itália e Rio da Prata. Assim perdura até a atualidade.

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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação
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sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

DEUS AMA TODAS AS PESSOAS


Agora eu sei que, de fato, Deus trata a todos de modo igual, pois ele aceita todos os que o temem e fazem o que é direito, seja qual for a sua raça. (Pedro in At 10.34,35 NTLH)


Lembro-me de uma história contada pela minha avó sobre um jardineiro. Seu jardim era protegido por muros altos. Cuidava dele com muita dedicação. Preparava a terra com carinho, selecionava criteriosamente as sementes, separava as mudas, podava no tempo apropriado, regava com paciência, arrancava as tiricas e outras ervas daninhas com persistência. Tudo para deixar seu jardim bonito de se ver. Depois olhava para as suas flores e exclamava: "Certamente não há jardim mais bonito que esse!" Um dia resolveu dar uma espiada do outro lado do muro. Pegou uma escada, subiu, e, para sua surpresa, no terreno baldio ao lado havia uma enorme variedade de flores com cores vivas. Uma imagem linda! O perfume ultrapassava os enormes muros ao seu redor.


Foi mais ou menos isto que aconteceu com apóstolo Pedro. Sua compreensão era de que o evangelho era somente para os judeus. Estava descansando, em uma casa a beira do mar, quando em uma visão é exortado a não chamar de impuro aquilo que Deus purificou. A seguir três mensageiros o levam até a casa de um não judeu. O comandante militar chamado Cornélio. Ali ficou claro para Pedro que Deus ama todas as pessoas, independente de raça.


Dentro do calendário cristão, estamos na época da Epifania. Neste período nos lembramos que o grande amor de Deus não se limita a espaços definidos pelo homem. Nossa cultura, educação, jeito de ser não nos devem separar. O mesmo batismo, através do qual recebemos o Espírito Santo, nos condiciona a amar uns aos outros mesmo sendo diferentes. Não basta ser membro desta ou daquela denominação. O que importa é levar a sério os ensinamentos de Jesus e usar os dons concedidos por Deus, em benefício do próximo e de um mundo melhor.


Hoje é dia de lembrar que os nossos muros não são suficientes pra impedir que o perfume da fé cristã se espalhe e nos identifique. Deus não faz diferença entre as pessoas. Ele concede chances iguais e convida a todos a desfrutar do seu amor. Devemos, portanto, fazer o mesmo. Amém!


Rev. Ezequiel Luz

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

ANTONIO GOUVÊA MENDONÇA


A medida que el Protestantismo se desarrolla en América Latina, crece el número de sus adherentes que forma parte del contingente de intelectuales que sobresalen por la calidad de su pensamiento y el rigor con el que llevan a cabo su tarea. Es un hecho del que, tanto como protestantes así como evangélicos nos congratulamos. Esto no era tan corriente hace pocos años; los miembros de las Iglesias Evangélicas que se hacían notar por la calidad de su trabajo intelectual formaban parte de una minoría que, por un lado sorprendía a la comunidad de creyentes por la osadía de sus reflexiones, al mismo tiempo que llamaban la atención de colegas estudiosos y eruditos que por lo general entendían que, entre los grupos de protestantes en Latinoamérica, difícilmente podían existir intelectuales de renombre.

Antõnio Gouvêa Mendonça fue parte de esa minoría de evangélicos que estuvo a la altura de su vocación intelectual. Cuando llegó la noticia de su fallecimiento, el 20 de octubre pasado, quienes hemos llegado a gozar de los dones de su existencia y amistad, nos sentimos acongojados y agradecidos al mismo tiempo. La congoja es natural, porque alguien que nos ayudó a reflexionar dejó de estar con nosotros; sólo queda la memoria para hacerlo presente. Una colección de recuerdos que no deseamos no se pierda entre los acontecimientos que se olvidan. Los hechos que apreciamos de nuestra existencia son tesoros que guardamos con cuidado porque forman la trama de lo que hemos llegado a ser. Y eso nos apela a ser agradecidos; por un lado a quienes –como Mendonça- nos inspiraron, ayudaron y nos permitieron crecer. Y por otro lado a Dios, que en el misterio de su bondad nos galardona con amigos tan queridos, tan amables.

Mendonça fue hijo de agricultores. Éstos, concientes de la importancia de la formación escolar en la vida de una persona, hicieron lo necesario para que él creciese amando a la sabiduría. Los grados académicos que obtuvo fueron resultado de su fidelidad a la vocación intelectual. Se graduó en Filosofía por la Universidad de São Paulo en 1957, y se doctoró por esa misma casa de estudios en l982; defendió su tesis sobre elementos religiosos, sociales y políticos que contribuyeron a consolidar la presencia del Protestantismo en la sociedad brasileña. Ha sido publicada bajo el título O Cceleste Porvir: a inserção do Protestantismo no Brasil. Antes de conseguir su doctorado fue designado profesor y rector de la Facultad de Teología de la Iglesia Presbiteriana Independiente de São Paulo.

Mendonça dejó clara su marca en la formación de pastores y teólogos de la IPI. A partir de 1982 formó parte del cuerpo docente de Centro de Post Grado de Ciencias de la Religión del Instituto Metodista de Enseñanza Superior de São Bernardo do Campo (hoy Universidad Metodista de São Paulo). Es uno de los profesores que contribuyeron de manera decisiva para que ese Centro de estudios de post grado fuese reconocido como “excelente”. Ejerció la docencia en esa casa de estudios por más de dos décadas. Continuó siendo profesor de Ciencias de la Religión en la Universidad Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, coordinando el Instituto de Estudios de la Reforma.

La carrera académica de Mendonça fue brillante. Ha sido quien hizo la mayor contribución al conocimiento del Protestantismo en el Brasil desde la perspectiva de las ciencias sociales. Al mismo tiempo, el testimonio de su vida y la procura de seguir el curso de su vocación cristiana son rasgos que lo distinguen. Gracias, Mendonça. Gracias a Dios por su vida, como cristiano, ecuménico convencido, como intelectual.


Julio de Santa Ana, Uruguay - Brasil


LUPA PROTESTANTE
Revista de teología y opinión publicada por Ateneo Teológico

Apartado 111 - 08860 Castelldefels - Barcelona (España)

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

EPIFANIA – A LUZ JÁ CHEGOU

“Levante-se, Jerusalém! Que o seu rosto brilhe de alegria, pois já chegou a sua luz! A glória do SENHOR está brilhando sobre você”.

(Isaias 60.1)


Nesta época do ano acordo, todas as manhãs, com o canto de um sabiá. É escuro ainda! Seu canto anuncia que a luz do sol está chegando. É o inicio de um novo dia. Como luz sempre significa esperança, o canto do sabiá para mim é sinal de que a esperança existe. Quando ouço o seu trinado sinto que estou vivo e desejo acordar, ver a luz raiando, brilhando, clareando mais um novo dia.


No calendário litúrgico hoje é a Epifania do Senhor. Esta palavra vem do grego e significa aparição, manifestação ou revelação divina. A Igreja comemora nesta data a revelação da luz de Cristo que brilha em meio às trevas. Luz que veio como dádiva de Deus para clarear o caminho de todos os povos.


Quando o profeta Isaias, no capítulo 60, se dirige ao povo, a cidade de Jerusalém está desolada, destruída. “A terra está coberta de escuridão, os povos vivem nas trevas”. Mas ele proclama: Levante-se Jerusalém! Se alegre, pois sua luz chegou! A luz do SENHOR está brilhando sobre você! O profeta estava com sua fé e esperança voltadas para a glória do Messias.


Para nós, os cristãos, o Messias já veio. Chegou de maneira discreta e humilde em uma simples manjedoura na pequena cidade de Belém. Os reis magos do oriente, guiados pela luz de uma estrela o encontram e o adoram. Ao presentearem o menino eles, em nome de todos os gentios, reconheceram na criança o Salvador do mundo. Também estão anunciando que um dia todos os povos virão para adorá-lo.


Amados, temos em Jesus perdão, vida, salvação. Mas vivemos em um mundo em trevas, sem vida, paz e perdão. Vamos despertar! Como o sabiá anunciar a todos que a luz chegou. Que ainda há esperança, pois a gloria de Deus esta brilhando. Jesus, a verdadeira luz, já chegou e está brilhando em nós. Aleluia!



Rev. Ezequiel Luz